Oi pessoal, tudo bem?
Como prometido, hoje tem resenha de Loney Para quem não sabe, esta semana a Intrinseca organizou um especial bem bacana sobre o livro, que é uma das apostas da editora para este mês.
Como prometido, hoje tem resenha de Loney Para quem não sabe, esta semana a Intrinseca organizou um especial bem bacana sobre o livro, que é uma das apostas da editora para este mês.
Título: Loney // Loney
Autor: Andrew Michael Hurley
Editora: Intrínseca
Páginas: 301
Livro cedido em parceria com a editora
Livro cedido em parceria com a editora
Sinopse: Quando os restos mortais de uma criança são descobertos durante uma tempestade de inverno numa extensão da sombria costa da Inglaterra conhecida como Loney, Smith é obrigado a confrontar acontecimentos terríveis e misteriosos ocorridos quarenta anos antes, quando ainda era criança e visitou o lugar.
À época, a mãe de Smith arrastou a família para aquela região numa peregrinação de Páscoa com o padre Bernard, cujo antecessor, Wilfred, morrera pouco tempo antes. Cabia ao jovem sacerdote liderar a comunidade até um antigo santuário, onde a obstinada sra. Smith crê que irá encontrar a cura para o filho mais velho, um garoto mudo e com problemas de aprendizagem.
O grupo se instala na Moorings, uma casa fria e antiga, repleta de segredos. O clima é hostil, os moradores do lugar, ameaçadores, e uma aura de mistério cerca os desconhecidos ocupantes de Coldbarrow, uma faixa de terra pouco acessível, diariamente alagada na alta da maré. A vida dos irmãos acaba se entrelaçando à dos excêntricos vizinhos com intensidade e complexidade tão imperativas quanto a fé que os levou ao Loney, e o que acontece a partir daí se torna um fardo que Smith carrega pelo resto da vida, a verdade que ele vai sustentar a qualquer preço.
A história de Smith (ou Tonto) e seu irmão, Hanny começa na década de 70, quando os dois foram levados para passar uma temporada em um antigo povoado, na Inglaterra, onde costumava-se fazer peregrinações. A mãe dos meninos é extremamente religiosa, daquelas fervorosas, e ela acredita que existe um santuário que pode ajudar Hanny, que é mudo, a se curar. No livro, Tonto relembra fatos de sua infância e este é o fio condutor da história.
Um belo dia recebo um pacote da Intrínseca e, quando abro, tinha uma caixa linda com o livro Loney. Só a caixa e a capa já me deram a impressão do que o livro se tratava. Para completar, Loney tem o selo Stephen King de aprovação. Pois é, trata-se de um livro de terror/ suspense. Para uma pessoa medrosa que só (como sou), acabei ficando receosa com a leitura. Terror é completamente fora do meu eixo de conforto. Para ser sincera, não leio terror (e nem pretendo). Mas resolvi dar uma chance à Loney, final, era só ler de dia, certo?
Para um livro vendido como “terror”, achei ele “tranquilo” (para a minha alegria) mas sei que quem curte esse gênero de horror/gótico/amolevarumsustinho pode acabar se decepcionando com o livro. Loney me lembrou o estilo de “As gêmeas do gelo”, da Bertrand ou “Caixa de Pássaros”, também da Intrínseca (ambos excelentes, aliás)
O autor aposta em uma atmosfera bem sombria. Misturar religião com suspense e Igrejas e padres é algo bem cliché, mas Hurley se sai bem. Vários mistérios rondam o povoado e você só quer saber quais são.
Esse não foi o livro mais simples que eu já li. É lento em algumas partes, o que, para um livro de suspense, é péssimo. O autor aborda muito a questão a religião, uma vez que a família do protagonista beira o fanatismo. A história não tem muitos personagens, o que é bom para manter o foco no desenrolar da trama. Nem todos são devidamente aproveitados, mas o livro manteve a sua linearidade e até que conseguiu me prender. Acho que por eu estar esperando algo super assustador, ler algo “não tão assustador assim”, me deixou “menos tensa” e me fez querer continuar na leitura.
Como narrativa é em primeira pessoa e o livro é bem descritivo. Acredito que o autor tenha optado por detalhar bem as coisas para facilitar a visualização do leitor e contribuir para um cenário mais sombrio. Apesar disto, não precisava de tanto, o livro ficaria mais enxuto e direto.
No final, uma decepção. Fica aquela sensação de mais perguntas que respostas resolvidas. O autor deixou muita coisa em aberto. Muitos livros de terror/suspense fazem isso, o próprio Caixa de Pássaros faz, mas, a meu ver, em Loney, essa opção deixou a desejar, não surtiu o mesmo efeito, infelizmente.
O livro é bom, Raquel? É. Mas não espere algo assustador. Foi uma leitura que me entreteve, apesar dos pontos ressaltados. Não é o meu preferido e acredito que existam outros livros melhores do gênero. Mas não foi uma leitura desperdiçada.
A capa desse livro sem dúvida é linda, a história que não me despertou interesse. Parabéns pela resenha!
ResponderExcluirBLOG LITERÁRIO 2
Olá, eu estou vendo o quanto a Intrínseca está apostando nesse livro e essa é a primeira resenha que leio. Só pelo fato de você comparar ao livro As gêmeas no gelo já me deu uma baita desanimada, pois eu esperava bem mais daquele livro e o achei descritivo demais e muita enrolação para pouca coisa. Enfim, apesar da edição bonitona, acho que não me interesso por Loney, não.
ResponderExcluirBeijinhos, Hel - Leituras & Gatices