Oi pessoal, tudo bem?
Acho que este foi o menor livro que li há um bom tempo. São apenas 175 páginas que, no inicio me enganaram. A primeira impressão foi de um livro arrastado e meio perdido. Mas, acabei me surpreendendo. Como vocês conferem na resenha de hoje:
Título: O leitor do trem das 6h27
Autor: Jean-Paul Didierlaurent
Páginas: 175
Editora: Intrínseca
Livro cedido em parceria com a editora
Sinopse: Operário discreto de uma usina que destrói encalhe de livros, Guylain Vignolles é um solteiro na casa dos trinta anos que leva uma vida monótona e solitária. Todos os dias, esse amante das palavras salva algumas páginas dos dentes de metal da ameaçadora máquina que opera. A cada trajeto até o trabalho, ele lê no trem das 6h27 os trechos que escaparam do triturador na véspera. Um dia, Guylain encontra textos de um misterioso desconhecido que vão fazê-lo buscar cores diferentes para seu mundo e escrever uma nova história para sua vida.
Guylain Vignolles trabalha com algo um tanto quanto cruel (pelo menos para nós, leitores) ele destrói livros encalhados. Ainda que faça parte do seu dia a dia, Guylain consegue salvar algumas páginas e as leva consigo para ler em voz alta no trem das 6h 27min. É lá que ele vai acabar conquistando as pessoas com as palavras.
Bom, Guylain é leitor, eu sou leitora, isto foi um motivo suficiente para que eu quisesse ler o livro. Minha primeira surpresa foi com o tamanho do livro, não sabia que o formato dele era tão menor que o livro padrão.
Gostei da leitura, mas precisei ser um pouco insistente para tirar, de fato, o melhor proveito da obra. Como o livro é pequeno e até mais ou menos a página 60, eu estava me sentindo totalmente perdida, fiquei com medo de estar diante de uma leitura desperdiçada. Mas aos poucos as coisas foram melhorando e percebi que estava diante de uma história de amor às palavras.
No final, pude pensar melhor sobre a vida de Guylain e sobre o que ele me ensinou em apenas 175 páginas. E o que posso dizer é que, até os piores dias podem ganhar vida com um pouco de poesia.
O livro é bem humorado e chega a ser reflexivo. A narrativa, feita em terceira pessoa revela um universo singular, repleto de amor e poesia, em que os personagens conseguem ser ordinários, mas, ao mesmo tempo, peculiares.
No final, pude pensar melhor sobre a vida de Guylain e sobre o que ele me ensinou em apenas 175 páginas. E o que posso dizer é que, até os piores dias podem ganhar vida com um pouco de poesia.
O livro é bem humorado e chega a ser reflexivo. A narrativa, feita em terceira pessoa revela um universo singular, repleto de amor e poesia, em que os personagens conseguem ser ordinários, mas, ao mesmo tempo, peculiares.
Oi Kel, tudo bem?
ResponderExcluirEu não conhecia o livro, mas a sinopse aliada a sua resenha me deixou intrigada. Vou anotar a dica e qualquer hora dessas dou uma chance.
Bjus
Lia Christo
www.docesletras.com.br
Oi Kel, tudo bem?
ResponderExcluirEu não conhecia o livro, mas a sinopse aliada a sua resenha me deixou intrigada. Dica anotada e qualquer hora dessas leio. Valeu pela dica.
Lia Christo
www.docesletras.com.br